Navegando o Direito de Família em uma América em Mudança: Uma Perspectiva Espiritual
Como um site orientado espiritualmente, reconhecemos que as famílias precisam da ajuda sacramental da adoração comunitária e da oração intercessória. A Bíblia ensina que o amor da família é maior do que qualquer texto sobre isso (1 Coríntios 13:4-7). Essa é a chave para entender os dilemas da lei familiar na América em mudança. Tem havido uma grande quantidade de conversas ultimamente na blogosfera cristã sobre a moderna família americana. Importa o que chamamos de família? Quem pertence a uma? Pode haver uma família sem um pai ou uma mãe? Devemos distinguir entre famílias “saudáveis”? A sociedade americana está passando por mudanças radicais, como sabemos bem, e essas mudanças se refletem na família. No passado, os valores familiares eram relativamente simples. Os maridos amavam suas esposas, os pais traziam o sustento para casa, a esposa era a dona de casa e as crianças obedeciam seus pais. O conceito de família era simples. A Bíblia fala de unidades familiares em termos da relação marido-esposa-família-filho. Mas hoje, em nosso mundo moderno, adotamos um novo significado para “unidade familiar”. Hoje, a família é mais complicada. Existem famílias monoparentais, famílias mistas, famílias gays e lésbicas – e todas as variedades do que alguns chamariam de dinâmicas familiares anormais. De fato, não há mais uma linha clara entre quais famílias são “saudáveis” e quais são não saudáveis. Não vemos mais a vida e a família em preto e branco, exceto quando consideramos verdades espirituais sobre o papel da “família” que Deus pretendia.
No entanto, as coisas continuarão a mudar e evoluir. A lei familiar deve se adaptar, mas o papel dos valores familiares nessas mudanças e definições legais deve ser constante. Devemos olhar para ambos os lados da moeda com equilíbrio e graça. Ao considerar o valor da “vida” em uma família, também devemos considerar o que significa para a sociedade ser um lugar civilizado. E ao considerar o conceito de liberdades civis, também devemos considerar que a liberdade não concede automaticamente justiça. Às vezes, a necessidade de “equilíbrio” pode se tornar sua própria contradição ao que a verdade deve nos levar a fazer ou ser. Mas, para começar, o sábado oferece uma oportunidade para reflexão espiritual sobre a unidade familiar da qual fazemos parte todos os dias: Colossenses 2:16-23 afirma em parte: “Não deixem que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou em relação a uma festividade religiosa, uma celebração de lua nova ou um dia de sábado. Essas coisas são uma sombra do que estava por vir; a realidade, porém, é encontrada em Cristo.” Mesmo que a cultura em mudança permita uma visão expandida da família, os mandamentos de Deus nunca mudam e sustentam a santidade da unidade familiar. A lei familiar moderna deve ser enquadrada no contexto de valores espirituais e verdade. A salvação não muda. Os valores que a Bíblia ensina sobre a família não mudam.
O que define o conceito de uma família? É o pacto matrimonial entre cônjuges? É o vínculo entre pais e filhos que não pode ser quebrado? É o relacionamento familiar estendido formado ao longo de nossas vidas? Gênesis 2:24 afirma: “Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.” 1 Tessalonicenses 4:3-8 diz que: “Ninguém deve prejudicar ou tirar vantagem de um irmão ou irmã neste assunto, porque o Senhor punirá todos os que cometem tais pecados, como já lhes dissemos e advertimos antes.” Na lei familiar moderna, vimos a definição de unidade familiar se expandir para incluir quase tudo o que uma pessoa deseja que seja, de modo que as leis devem acomodar casais do mesmo sexo adotando uma criança, e os advogados devem aumentar seu conhecimento sobre como pesquisar os pais biológicos de uma criança para um pai que busca a custódia da criança em uma família de casal do mesmo sexo. O sensacionalismo é necessário para chamar a atenção para os lados mais sombrios das questões, mas também há um apelo para simplesmente encontrar um meio-termo e dizer que as escrituras não mudam e os valores familiares destinados a civilizações e culturas antigas também se aplicam aos tempos modernos. Esses valores são sagrados.
Quando olhamos para o papel da família, adotamos a posição de que uma família não atribui valor a cônjuges, casamentos ou compromissos entre casais. O valor está na santidade de cada unidade familiar em si e na oportunidade de trazer o amor de Deus ao mundo. Se olharmos para essa questão espiritualmente, a preocupação mais importante não é realmente se o governo permite casamentos entre pessoas do mesmo sexo ou não. A questão é, em vez disso, “O que define a saúde nas unidades familiares conforme definido por Deus?” Novamente, devemos desviar nossa atenção do sensacionalismo e nos concentrar nas realidades da fidelidade e lealdade no amor da família e nos relacionamentos. Devemos confiar nas escrituras para ver o que é saudável e o que não é. Uma família não é simplesmente definida pela estrutura em que se encontra, mas pelos relacionamentos, como o do filho pródigo e seu pai, que é um bom exemplo disso, e um que ainda fala a verdade hoje (Lucas 15:11-32).
Sociologicamente, vemos que as dinâmicas e definições familiares continuam a mudar com base nas necessidades das pessoas. As pessoas ignoram a tradição em favor da realização pessoal. Nós, como sociedade, passamos do casamento tradicional e das famílias tradicionais para agrupamentos modernos de indivíduos que vivem juntos e dividem o aluguel. Passamos de famílias tradicionais para agora até perguntarmos – “O que é uma família?” As pessoas hoje em dia não buscam mais criar estabilidade em suas vidas quando se trata de relacionamentos, e muitas vezes se inscrevem no princípio de não fincar raízes (Balançando e Rolando – em vez de procurar plantar e ficar parado). A família moderna não se preocupa com o que “deveria ser.” Em vez disso, vai com o fluxo e se adapta às circunstâncias à medida que a vida e os relacionamentos se desenrolam diante delas. Em outras palavras, elas evitam os valores familiares. Mas hoje, sabemos, de uma perspectiva espiritual, que as famílias precisam de verdade e de uma base sobre a qual construir – para que, quando os ventos sopram e as tempestades rugem, a casa construída sobre uma base sólida ainda permaneça de pé (Mateus 7:24-27).
Para manter a estabilidade, o que as famílias precisam? Elas podem encontrá-la em Deus e nas promessas e verdades que Ele nos estende. Temos a escolha de construir sobre uma base de verdade ou de sermos abalados e agitados pelos traumas emocionais da vida e dos relacionamentos que a vida nos impõe. A verdade é que não há garantias em relacionamentos e, mesmo com uma base sólida de verdade, devemos estar dispostos a confiar na fé para navegar o amor e o compromisso (Zacarias 12:10-13:1). Em Gênesis 3:16, vemos que Deus não prometeu que a família seria uma coisa fácil. De fato, ofereceu um aviso de que as dinâmicas familiares seriam complexas. Vemos, mesmo no início de tudo que Deus criou, que houve rebelião, dificuldades e separação. A boa notícia é que entender essa realidade ajuda a moldar quais valores devemos incutir em nossos relacionamentos e dinâmicas familiares. Deus criou a família, mas também sabia que homens e mulheres se rebelariam e desejariam valorizar a si mesmos acima da família. Aqueles que estão infelizes com seus papéis como maridos, esposas, mães e pais eventualmente tentarão seguir caminhos que são contrários às leis de Deus e contra a unidade de sua família. Para evitar confusão e caos, a família tem uma chance de permanecer no caminho certo se seguir os ensinamentos de Deus – Sua verdade. Sua verdade é eterna (Lucas 21:33) e Ele promete que, quando você clamar a Ele, Ele responderá (Isaías 58:9 ou Jeremias 33:3).
Para mais informações sobre dinâmicas familiares e sua evolução, você pode visitar Wikipedia.
